quinta-feira, 4 de junho de 2020

Portugal 31: Li hoje as crónicas de Lobo Antunes que regressam à infância e juventude na Beira Serra


a presença humana do vento na janela noturna e nos braços das árvores, o negro bafio da igreja e o dorso azul da Estrela, estão naquela memória como sobre a minha pele. Mas é o sopro da vida atravessando a eternidade, que acelera de novo o meu coração, imenso mistério, de onde o afago da criança expulsa a angústia: Não é assim, avó?

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