domingo, 26 de julho de 2020

Portugal 73: Imtrodução á Arte da Guerra

“ A guerra é um assunto de importância vital para o Estado, o reino da vida ou da morte, o caminho para a sobrevivência ou a ruína. É indispensável estudá-la profundamente. Sun Tzu (544-496 a.C./Século IV A.C.)
Digam-me, se estou enganado:

Sendo a Organização das Nações Unidas_ ONU, o principal fórum para a cooperação e a paz e o seu Secretário Geral  o português António Guterres, não seria natural que as suas intervenções e resoluções ocupassem um espaço nobre na comunicação social do seu país e nas centrais de notícias que dominam as redes sociais?

Digam-me, porque:

A TV pública e as outras televisões, rádios e jornais_ que se reclamam das maiores audiências, abrem as notícias com as letras garrafais das mortes e infectados, mostram até à saturação imagens dos cemitérios italianos e dos corredores cheios de macas dos hospitais de Madrid?...

Quando sabem, os seus jornalistas e redações, que o público não tem, nem tempo nem meios, para analisar a fiabilidade e o contexto do que selecionam para lhe mostrar, seja  um lar em carência, um hospital falho de recursos… trocado pelo todo; como não possui capacidade para descodificar os seus códigos ideológicos e político-partidários, nem tão pouco para filtrar a espuma negra dos protagonismos espúrios, que proliferam em tempo de  desgraça e de guerra!?

Respondem-me:

“É preciso, informar tudo!” Têm a certeza? Que é assim sempre e em especial em tempo de guerra?

Mas se é, porque não reservam espaço nobre para as Nações Unidas, para os discursos do seu Secretário-Geral e para as suas resoluções, a entidade mais representativa dos países e das nações do mundo, o interlocutor e interventor que reúne a sabedoria humana sobre a ciência e a política, a paz e a guerra.

Amigos e concidadãos, procurem as fontes originais:

Bebam nelas a informação fiável e pertinente com que se forma o  pensamento crítico: se sentem como nossa a tragédia dos povos de Espanha ou de Itália, procurem a informação produzida pela missões que a Organização Mundial de Saúde constituiu com os Ministérios da Saúde destes dois países, ou com Portugal, ou a China… se vos preocupa o presente/futuro da economia política, a economia é uma palavra vazia se não for ligada ao seu significado político-social, questionem as posições do FMI e do Banco Mundial que preconizam o perdão da dívida dos países pobres, a qual, em regra,  já pagaram em juros leoninos…e continuem por esse caminho.

As imagens chocantes da TV e as letras garrafais da imprensa, já não servem para nada, dizem o pouco que já sabemos e nunca o que escondem.

Agora, o mundo tornou-se mais complexo, mas mais legível.

Contudo,  nada substitui o estudo da arte e das leis da guerra , que a guerra é a continuação da política por outros meios ( Carl von Clausewitz, séc. XIX), caminho árduo e interminável, de onde nasce o pensamento crítico.

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