Exmo Sr Procurador Agradeço o tempo que dispensou aos meus escritos, sem ironia.
Bem sei que não será o
Procurador, seja ele quem for, a transformar a TV num órgão de informação
social verdadeiramente democrático, e, muito menos, eu serei.
Quanto à Bolívia, e contra as
expectativas e a intimidação dos golpistas, a presidente do Senado, que
pertence ao Movimento Socialista (MAS), não abdicou, pelo que, de acordo com a
Constituição, deveria ser a presidente interina. Isso não impediu a
vice-presidente deste órgão, Jeanine Ánez, eleita por um pequeno partido ultra
conservador, de se auto proclamar presidenta, perante uma assembleia onde
faltavam 2/3 dos representantes eleitos.
Perante o silêncio cúmplice das
nossas democracias e deputados, e das instituições que a representam, que posso eu pensar, sr. Procurador?. Que os
golpes sangrentos e brutais contra as democracias, como foi o do Chile em 1973,
já não podem ser mandados e executados, sem os justificar com razões e
simulacros "democráticos", e, para esse fim, servem-se do seu
controle sobre os monopólios da comunicação social. É, por tudo isso, que a farsa, a nojenta farsa, continua!
Com os meus cumprimentos
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