Depois do caso Cambridge Analytica, Chris Hughes, um dos fundadores do Facebook, escreveu um artigo de opinião no The New York Times a criticar o controle absoluto de Mark Zuckerberg (56% dos votos) sobre a empresa, a sua situação de monopólio, que se acentuou com o domínio do Instagram e WhatsApp e a falta de regulamentação do setor. Dois biliões de utilizadores dependem de um único decisor, que não está sujeito a nenhum sistema de controle legal ou ético
Zuckerberg pediu desculpa mas não
prestou contas pela venda e uso político de dados de 87 milhões de pessoas, contra
Hilary e a favor do Brexit
Recordemos Zuckerberg, em 2014, campeão da proteção dos
dados pessoais:
"Obama reuniu-se com Mark
Zuckerberg e Eric Schmidt para os acalmar por causa da recolha de dados.
O Presidente dos Estados Unidos
quis acalmar grandes empresas de tecnologia informando sobre uma reforma na
recolha de dados. O fundador do Facebook respondeu que “não é suficiente!"
(Reuters 22 de março de 2014, 10:05)
Foi então, que uma nova vaga, da
moral e da ética da comunicação, saltou o muro erguido na fronteira mexicana e engrossou
ainda mais a já longa emigração para longe dos EUA, enquanto
a hipocrisia e o cinismo nos negócios,
se deitaram triunfantes, aos pés da cadeira presidencial.
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