quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Portugal 82:Os anjos salvadores, vestidos de branco, voaram da Ásia e do Caribe, para todo o mundo


A China, no período mais crítico da pandemia, enviou especialistas e material médico de primeira linha para 89 países  (este número já ultrapassa os 200)_ da Itália, à Coreia do Sul e ao Irão, 28 país asiáticos, 16 países europeus, 26 países africanos, 9 países do continente americano, e 10 países do Pacífico Sul. através da China International Development Cooperation Agency (CIDCA).
Em paralelo com a China, Cuba enviou as suas equipas médicas para 26 países, de quatro continentes, sem distinção de regime político ou objetivo de lucro. Os médicos cubanos, voluntários nestas e nas mais de duas dezenas de missões contra a pandemia do COVID-representam, com os enfermeiros e outros especialistas, mais de 1.200 profissionais de saúde em missões de solidariedade.
A embaixada dos EUA em Havana acusou o governo cubano de “reter a maior parte do salário de médicos e enfermeiros em missões de ajuda internacional, expondo-os a terríveis condições de trabalho”.
Cuba possui, hoje, mais de duas dezenas de brigadas “Henry Reeve” no mundo, entre elas uma na China e Qatar (Ásia), duas na Itália e também no Principado de Andorra (Europa) e, também, uma na Jamaica, Barbados, Venezuela, Nicarágua, Antiqua e Barbuda, Belize, Granada, Dominicana, Haiti, São Vicente e Granadinas, Santa Lúcia, San Cristóbal y Nieves, Suriname e México (América) e Angola, Cabo Verde e Togo (África).
Face à pandemia do COVID 19, das mais de duas dezenas de missões enviadas por Cuba, 22 foram-no sem contrapartidas financeiras.
Enquanto estas missões estão a ser fornecidas gratuitamente, outros países pagam a Havana Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Cuba, mais de 600.000 médicos, enfermeiros e técnicos médicos foram enviados para mais de 160 países desde a década de 1960. Atualmente, o programa está ativo em cerca de 60 países.
Isso gera cerca de US $ 6,3 mil milhões (Euros $ 4,8 mil milhões) por ano, ajudando a mitigar o impacto do bloqueio econômico de seis décadas dos EUA.
Construído pela China na Internet e de livre acesso, o Banco de Dados de Recursos do Novo Coronavírus 2019 registou já mais de 4 milhões de downloads em 152 países e regiões. Ele contém toda a informação científica resultante da investigação, da sistematização e problemática dos cuidados médicos, das estratégias de controle da pandemia, adquiridos desde a descodificação do genoma, nos princípios de janeiro. Empresas privadas e públicas do mundo inteiro, autoridades e centros de investigação, puderam assim, desde o início da pandemia, avançar para a descoberta e experimentação da vacina, dos medicamentos e a produção dos equipamentos e materiais adequados ao combate do COVID-19. Sem qualquer contrapartida, económica ou política.

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