Em cada semana, depois do
confinamento, entre três e quadro centenas de pessoas, reiniciaram as visitas,
contando já com a presença de turistas internacionais. Foram sobretudo grupos
familiares, os casais com filhos.
Na primeira semana de junho,
impulsionados pelos dois feriados e pelo chamamento dos visitantes iniciais,
esses números elevaram-se a 1.500 pessoas e a origem dos visitantes
internacionais alargou-se a novos países e continentes.
Grupos até 20 pessoas, podem
agora organizar.se para visitar as ruínas, providos de máscaras no acesso ao
perímetro de entrada, facultativas depois, nos espaços ao ar livre. A máscara é
obrigatória a partir dos 10 anos de idade. mas aconselhada, segundo o principio
da precaução, para os mais novos.
Igualmente com máscaras
obrigatórias e aconselhadas para os mais novos, até 12 visitantes no total,
podem aceder e permanecer nas duas salas de exposições do museu. Aqui a máscara
deve permanecer até ao fim.
Venha connosco, nesta visita ao
lugar alto, rochoso e fortificado de Conimbriga...hoje, dia 16 de junho, sob um
teto monumental de nuvens e siga as obras de limpeza e consolidação da muralha
interior, alargue o seu olhar pelo restolho do vasto planalto, onde avultam claramente
as ruínas da cidade e a paisagem mediterrânica, conservada na Mata da Bufarda.
O restaurante e o bar, funcionam
novamente.
A entrada nas ruínas, com
controle sanitário.
A estrada romana, que vem de
Mérida, capital da Lusitânia Romana e de Sellium (Tomar) demanda Aeminium
(Coimbra), ladeada de lojas de comércio ( ficaram as caves) , o passeio
protegido por um pórtico e a monumental casa (séc. I DC) onde 516 repuxos
refrescavam o seu interior, hoje, restaurados e a funcionar de novo.
Nas suas caves, uma colónia de
morcegos assegura, com a sua voracidade noturna, que o visitante não tem de se
preocupar com a mosquitagem (Em Portugal, os morcegos alimentam-se de traças,
escaravelhos, mosquitos, gafanhotos, grilos, libelinhas, aranhas, moscas e
lagartos. Por noite consomem, em média, entre um quarto a um terço do seu peso
corporal.)
À entrada da casa, os primeiros
mosaicos_ o MInotauro, e a muralha ao fundo, mostra os andaimes que sustentam o
trabalho de conservação e que o visitante pode acompanhar ao vivo.
Limpeza e consolidação da muralha
interior
O anfiteatro das Termas da
Muralha
O Fórum, o centro cívico da
cidade. As 3 colunas, foram adicionadas para dar ao visitante a dimensão do
monumento e contêm detalhes das decorações do seu fuste e capitéis.O lugar do
templo assinalado.
O criptopórtico, plataforma
erguida para nivelar a construção.
E os vestígios do bairro anterior
à ocupação romana.
As Termas do Sul. Debruçadas
sobre o canhão fluviocársico do Rio dos Mouros (Tudo o que é antigo, "é
dos mouros"). Enquadradas pela mata mediterrânica da Bufarda ( O bufo-
real, é a maior rapina nocturna da paisagem envolvente de Conimbriga)
A casa do nobre Cantaber, com as
suas termas privadas, uma das maiores domus do mundo romano. A pia batismal da
Igreja paleocristã, erguida depois do fim do império. E ainda a Bufarda e os
sinais do trabalho de estudo e conservação, que prossegue e é permanente.
A Casa dos Repuxos e os mosaicos
do seu interior; O mosaico da caçada, testemunho da biodiversidade da época, o
caimão (galinha do mato), decorando os cantos da moldura, os veados selvagens e
os nobres, que quando caçavam, treinavam também para a arte da guerra... o
trabalho do servo...
O mito de Acteón, que nos remete
para a intemporalidade das tentativas do homem de dominar a natureza com as
suas tecnologias, colocando-se a si próprio em risco de extinção, mas também
para a modernidade da significação da obra de arte e para a sua leitura aberta
à diversidade e à participação do leitor, a representação pré-científica do
Inverno, a estação em que a vida parece desaparecer da face da terra gelada, em
tantos dias como o número de cães que devoraram o agressivo caçador.
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