Os ossos
brancos, da grande baleia crucificada, erguiam-se como um derradeiro brado,
celebrando a liturgia do sangue que se fez pão.
No Museu, entre
guerrilheiros bascos condecorados na Guerra do Pacífico e ao lado de Magalhães, Sebastião Delcano
saía das sombras.
As nuvens
descobriram subitamente o velo cru do luar: Os pescadores, continuavam a sua
faina!
E lembrei-me de
Unamuno, contemplando o drama da paisagem de Castilla.
Espero que os
dois caminhem lado a lado no Paraíso, contando-se mutuamente sonhos e histórias
intermináveis.
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