Encontrei um
dia, à beira de um regato, um cavaleiro moribundo, de cota de malha
ensanguentada. Num fio de voz, disse-me, num castelhano rude e sofrido, que se
chamava Cid. E os senhores a quem vendera a espada, o denominaram de campeador,
tantas foram as pelejas que travou em seu nome. Tinha os lábios gretados de
febre e quando o molhei com o seu próprio lenço, estremeceu horrorizado: a água
sabia-lhe a sangue, que já encharcava os campos de Castilla!