quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Portugal 115: Na morte de Chalana

Dele se dirá, como de Torres, o bom gigante, ou Coluna, que serviu duas nações, e mesmo Eusébio, o imortal, que nunca ninguém deu tanto, por tão pouco, aos donos da bola! 

Quero recordar o menino que nasceu no Barreiro operário, dos gazes tóxicos, para quem o futebol era o caminho para não sofrer o trabalho adolescente.

Serviu o desporto rei em Portugal e nunca se serviu dele.
Com a sua morte, perdemos uma parte da nossa juventude, quando jogávamos e o víamos jogar, por amor à camisola.
Por ser assim, é que o futebol de hoje pouco nos diz e a sua perda, tanto nos dói.

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